(Até podia ter simplesmente apagado o teu comentário e esquecer-me da tua existência, mas estás mesmo a pedi-las!!)
Em primeiro lugar, UAU! Tu deves ser mesmo frustrada ao ponto de, adulta que és, perderes tempo a escrever um comentário que sabes de antemão que não vai ser publicado. E percebe-se perfeitamente pelas tuas palavras que o teu mal é inveja... possa rapariga, arranja uma ocupação! Adopta um animal, faz artes manuais, ou quiçá chama o teu homem e faz um filho! Assim deixas de ter tempo para coisas que os adultos bons da cabeça não fazem.
2º - Eu não custumo desejar mal a ninguém, mas possa, queria mesmo que sentisses isto tudo na pele. Portanto desejo-te que saibas o que é estar num país que não o nosso, com pessoas que não as nossas, com uma língua que não a nossa e não entendes bem, completamente sozinha, com um marido que chegue a casa e depois de 5min com o teu filho te chame porque já não sabe o que fazer com o miudo, e por isso tenhas de andar com ele ao colo enquanto fazes tudo o que te falta fazer. Ah, não esquecendo a parte do miudo. Espero que quando tiveres filhos eles sejam tão rabugentos quanto o meu: que passe o dia INTEIRINHO a chorar, e que as noites sejam iguais às minhas: em claro.Sim, amo o meu filho mais que tudo na vida, mas tal como todos os comuns mortais ele não é perfeito e adicionando o facto de ser um bebé, há dias em que dá com qualquer um em doido e complementa com as noites igualmente horriveis. Mas lá está, vai fazer um filho que depois sabes disto tudo e engoles muito do que andas prái a dizer.
E desejo-te todo o cansaço que sinto (principalmente nas costas, deve ser a tua inveja a pesar!). Depois aí criticas com conhecimento de causa, não sem teres a mínima ideia do que é estar abandonada como um cão (e olha que este termo é usado pelo meu pai, que esteve neste mesmo sitio a trabalhar com a minha mãe, e diz exatamente isto: estarmos aqui é como se estivessemos abandonados como um cão).
3º- FUCK YOU!
3 comentários:
Olá,
não sei se te lembras de mim, comentei uma vez, ainda estávamos as 2 grávidas :)! O meu Gustavo fez 4 meses no Sábado e apesar de ser impecável durante a noite, também rabuja bastante durante o dia e também se torna complicado às vezes.
Mas nem era sobre isso que queria escrever. Até ao mês e meio dele foi horrível, desesperante, chorava todos os dias durante todo o dia, ele e eu. Entretanto, com ajuda da minha mãe que veio uns dias para perto de mim, lá se chegou à conclusão que ele tinha fominha. O que quero partilhar e tentar dar força é que também estou sozinha, a muito menos kms de distância da família e por isso consigo imaginar o teu desespero. Força, melhores dias virão! Sai de casa, mesmo que seja para dar uma volta da treta!!! Eu moro numa cidade que mais parece uma aldeia, dou todos os dias a mesma volta, vejo os mesmos sítios e as mesmas caras. Mas saio, todos os dias de manhã e de tarde! A mim ajuda-me imenso. E olha que o Gustavo também berrava na rua e agora de tanto sair adora passear ;)! Força, qualquer coisa manda mail!
bjs
Lúcia
Olá eu não tenho filhos, mas sei bem o que é estar num pais que não o nosso com outra lingua que não dominamos.
Imagino que é bastante dificil para ti, não poderes contar com ninguém, nem mesmo com o marido. É dificil estar longe de todos, sem niguem para falar, sem familia para apoiar e sair a rua e sentir que nada daquilo nos pertence. Passei por isso quando aqui cheguei e com o tempo vou me habituando.
Desejo te muitoa força, o teu bebe vai crescer e tornar-se mais calmo, espero.
Já experimentas te po-lo numa daquelas esperguicadeiras que abanam sozinhas? Muitos bebes gostam porque se sentem embalados.
Muita força, desejo te do coração, melhores dias virão
Katy, muita força e não penses em mais nada que não sejas tu e a tua familia! Cá fora nada interessa! Beijoca
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