sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A minha perdição

Animais!

Pois é, sou loucamente apaixonada por animais desde que me lembro. Por mim, tinha assim uns 300 cães, 200 gatos, e o resto que encontrasse. Mas tá claro, não posso..

Hoje venho aqui falar dos meus bichinhos que já tive até hoje. Foram muitos, e infelizmente não tenho fotos de muitos deles, mas vou descreve-los ao máximo. 

Lembro-me vagamente de um cão preto e com umas malhas cinza, e de uma cadela toda bege. O Simba e a Fofinha. Estes são os primeiros animais que me lembro de ter (quer dizer, não eram meus, eram da minha mãe). Lembro-me que o Simba era um traquina do pior, andava sempre aos pulos, e a Fofinha era muito sossegada mas também muito esperta, até arranjou maneira de se escapar, desde a segunda vez que conseguiu sair pela rede nunca mais a vimos. E enquanto a Fofinha fugiu, o Simba lá ficou sozinho até morrer coitadinho. Lembro-me mais do Simba do que da Fofinha, eram de porte grande, mas eu adorava aquele cão, por isso é que a Fofinha não ficou muito na minha memória.

Se não me engano, o terceiro cão que tive foi um parecido com um Boxer.  Era castanho, tinha o focinho igualzito ao de um Boxer e era grande como a raça. Só não me lembro é do nome dele... Apenas me lembro do raio do cão se empinar a mim pra brincar e de me arranhar a cara toda hehe! Eu era tão pequenina (não é que seja muito grande agora, mas pronto...)  ele ao pé de mim era um gigante! Coitadinho, ele só queria era brincadeira, mas como me aleijava eu chorava e gritava ao meu pai "dá o cão, pai! Ele é mau, dá o cão", mas depois lá me passava a birra e ía brincar com ele. Até ao dia em que cheguei a casa com a minha mãe e já não havia cão pra ninguém LOL. O meu pai deu o pobre do cão... e eu chorei durante 3 dias seguidos porque queria o cão de volta. Coitadinho do cãozinho, hoje quando me lembro dele dá-me mesmo muita pena...

Depois de algum tempo e de me esquecer mais do Boxer, pedi outro cão ao meu pai. Ele lá falou com os amigos dele pra ver se algum tinha um cãozinho pra dar, e ofereceram-lhe um pequenino. Era perto do Natal, e eu estava tão entusiasmada que nem com um frio de rachar eu saí do quintal à espera do amigo do meu pai. Quando ele chegou numa carrinha, passou-me um cãozinho preto com uma manchinha branca no peito para o meu colo, e eu corri pra dentro de casa para aquecê-lo. Lembro-me que a salamandra estava acesa, e o cão correu pra baixo dela pra se aquecer. Nem sei como é que ele não se queimava, sempre que tinha hipotese lá ía ele pra baixo da salamandra. Chamei-lhe Tobias. Era tão preto que de noite se escondia de nós no quintal e era uma carga de trabalhos para o encontrar. Era tão meiguinho, tão lindo.. Tenho uma foto dele no meu colo, mas não a tenho aqui agora..Depois ponho-a aqui.
Mas adiante... ele no primeiro Verão que passou comigo adoeceu. Fiquei tão triste... ele fugia de toda a gente pra ficar sozinho, até ao dia em que o ouvi fazer um barulho muito estranho e rodar os olhos todos.. e partiu. Coitadinho, nunca mais me vou esquecer do gemido de agonia dele.... chorei dias a fio, eu adorava aquele cão...           





(Continua no post seguinte)

Nenhum comentário: