quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Da sogra teimosa/ranhosa

Hoje fomos á La Poste (correio que tem serviço de banco) fazer uma nova conta ao R. porque a antiga foi fechada por dever lá dinheiro, coisa que nunca devemos. Pelo menos foi o que nos disseram, pensámos que se houvesse mesmo divida seria só o valor da manutenção da conta. Chegámos lá e logo a primeira coisa que me fez passar foi a minha sogra: não vai lá fazer nada á sala onde isso se trata, podia ficar a tomar conta dos miudos da rapariga que lá foi conosco ajudar, mas entra de rompante como se ela é que mandasse ali e tivesse de lá estar. Acho que já nem a posso ver..

Adiante, lá perguntámos quanto estava em dívida na conta para pagarmos e abrirmos outra que não tenha manutenção. Afinal, á uns dias a conta foi regularizada e não devemos dinheiro nenhum. Menos mal, são esses 10€ que poupamos. De seguida fazer a nova conta.. até ao fim tudo bem, mas quando a rapariga que foi conosco para nos ajudar (que sem alguém a falar frânces fluente estamos lixados) disse para me pôr como 2ª titular, a mulher disse que preciso do papel com o meu nome na morada do patrão. Tudo bem, pede-se.
Mas a minha sogra, ranhosa e teimosa como só ela, quis á força que a mulher visse o papel como ela tem para ver se era igual. A mulher disse que sim, só mudava o nome e a morada. E a mãe do R. sempre a dar-lhe "mas é igual, né?", ainda por cima em português. A rapariga sem perceber nada olha para mim com ar confuso e eu lá tive de me munir de coragem e dizer o pouco que sei em frânces: que era a mesma coisa mas com o meu nome e a outra morada. Acho que se não tivesse falado naquele momento a rapariga tinha-se passado com a minha sogra!. Disse-me que sim com ar de "finalmente", que era mesmo isso, mas a minha sogra não parava de dizer "tá bem, mas é o mesmo papel?".

Passei-me, agarrei-a no braço e puxei-a dali pra fora. Se vissem o olhar de alivio da rapariga.. até me ri! Ela riu-se também, naquela "fogo, alguém que me perceba".
 A mãe do R. ainda ficou chateada porque tava a perguntar as coisas á mulher, porque "eu é que não me sei desenrascar" (notem que se não fosse eu, a rapariga não percebia nada do que a mãe do R. dizia nem a minha sogra percebia o que ela lhe tentava explicar). E veio o caminho todo até casa a dizer que eu não a deixei falar e que se fôr outro papel a culpa é minha.. que nervos pah.

Já nem posso ver esta mulher á frente..

Um comentário:

ádescávir disse...

Completamente passada, fonix!